Qual a história e origem do sobrenome e família "Shaker"?

A origem da família Shaker remonta ao século XVIII, quando um grupo de cristãos dissidentes liderados por Ann Lee se estabeleceu em Manchester, na Inglaterra. Esses seguidores acreditavam que a salvação somente poderia ser alcançada através da purificação da alma e da separação do mundo material. Eles manifestavam sua fé através de danças rituais e de cânticos, o que lhes rendeu o apelido de "Shakers", ou "agitadores". Em 1774, Ann Lee e alguns de seus seguidores emigraram para a América, onde se estabeleceram em Nova York. A partir daí, a comunidade Shaker cresceu e se espalhou por todo o país. Os Shakers eram conhecidos por suas habilidades em artesanato, agricultura e medicina herbal, e se tornaram famosos por seus móveis simples e funcionais, que ainda hoje são muito valorizados por colecionadores. Os Shakers também eram reconhecidos por sua igualdade de gênero e seu estilo de vida celibatário. Eles acreditavam que o casamento e a procriação eram fontes de pecado e que a melhor forma de viver em comunidade era através da abstinência sexual. Apesar disso, os Shakers conseguiram se expandir através da adoção de crianças órfãs, que eram criadas como membros da comunidade. A comunidade Shaker alcançou seu auge no século XIX, mas a partir do final do mesmo século começou a declinar, devido à falta de novos membros e à crescente urbanização do país. Atualmente, restam apenas três membros Shakers nos Estados Unidos, e a última comunidade Shaker fechou suas portas em 1965. No entanto, o legado deixado pelos Shakers na história americana ainda é lembrado e valorizado, tanto por sua contribuição à cultura material quanto por suas ideias igualitárias e sua visão de comunidade utópica.

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