A palavra "schiita" vem de "Shi'atu Ali", que significa "partidários de Ali". Ali era primo e genro do profeta Maomé e é considerado pelos xiitas como o legítimo sucessor do profeta, enquanto os sunitas acreditam que o califado deveria ter sido escolhido por consenso geral da comunidade. A história da família Schiites não pode ser traçada como uma única entidade, já que a corrente xiita é composta por diversas ramificações e se espalha por diferentes países e culturas. No entanto, pode-se dizer que a origem do movimento xiita remonta ao século VII, após a morte do profeta Maomé. Após a morte do profeta Maomé, houve uma disputa sobre quem deveria ser o seu sucessor, o que levou à divisão da comunidade muçulmana em duas correntes principais: os sunitas e os xiitas. Enquanto os sunitas acreditavam que o califado deveria ser escolhido por consenso entre os líderes da comunidade, os xiitas acreditavam que o líder da comunidade deveria ser escolhido seguindo a linhagem de Ali. A corrente xiita se espalhou por diferentes países da Ásia e do Oriente Médio, e suas ramificações incluem os alevitas, alauitas, zaiditas, entre outras. Cada uma dessas ramificações tem sua própria história e cultura, mas todas compartilham a crença de que Ali é o legítimo sucessor de Maomé. Hoje em dia, os xiitas são uma minoria dentro do Islã, representando cerca de 10 a 15% da população muçulmana mundial. Eles são predominantes em países como Irã, Iraque, Azerbaidjão, Bahrein e Líbano. A família Schiites, portanto, deve ter sua origem em um desses países onde a corrente é predominante.