As parcerias público-privadas, também conhecidas como PPPs, tiveram origem na década de 1990, principalmente no Reino Unido. Na época, o governo britânico buscava uma alternativa para financiar projetos de infraestrutura e serviços públicos sem recorrer apenas aos recursos públicos. A ideia era que empresas privadas assumissem a responsabilidade pela construção, operação e manutenção de obras e serviços públicos em troca de uma remuneração ou outra forma de compensação a longo prazo, como a concessão da exploração comercial de uma rodovia por um período determinado. Com o tempo, o modelo das PPPs foi sendo adotado em outros países, incluindo o Brasil, como uma forma de integrar a iniciativa privada nos projetos de interesse público, facilitando a execução de obras e serviços que, muitas vezes, ficavam engavetados nos órgãos governamentais devido à falta de recursos. No entanto, as PPPs também geraram críticas e controvérsias, especialmente em relação às questões de transparência, eficiência e segurança jurídica dos contratos estabelecidos entre o Estado e os investidores privados. Atualmente, as PPPs são regulamentadas por leis específicas em diferentes países, buscando equilibrar as expectativas de ambos os lados envolvidos em cada projeto.
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