A família Ondine não possui origem histórica real, já que se trata de um nome fictício utilizado em obras literárias e cinematográficas. Em algumas lendas e mitologias, Ondine é o nome de uma ninfa aquática que se apaixona por um humano, porém é traída por ele e acaba amaldiçoando-o com a necessidade de respirar constantemente. Esse conto foi popularizado especialmente a partir da peça de teatro "Undine" (1811) do escritor alemão Friedrich de la Motte Fouqué. Posteriormente, o nome Ondine foi utilizado em diversas obras culturais, como o romance "Ondine" (1938) de Jean Giraudoux, o filme "A Sereia e o Lobo" (1968) e o conto "Ondine" (1988) de Neil Gaiman. A partir dessas obras, o nome Ondine passou a ser utilizado como referência a seres mágicos ou sobrenaturais, geralmente ligados à água.