A família Sforza era uma família nobre italiana da região da Lombardia, que teve grande influência na política e na arte durante o Renascimento. A origem da família é incerta, mas acredita-se que tenha surgido na cidade de Gênova, no século XIII, e que tenha se estabelecido na Lombardia no século XIV. O fundador oficial da família Sforza foi Muzio Attendolo, um soldado que lutou por várias cidades-estados italianas, incluindo Milão. Em 1412, Muzio foi contratado pelo duque de Milão, Filippo Maria Visconti, para liderar seu exército. Durante seu serviço, ele adotou o sobrenome Sforza, que em italiano significa "força" ou "poder". Após a morte de Filippo Maria Visconti em 1447, a família Sforza assumiu o controle do governo de Milão. O primeiro governante da família foi Francesco Sforza, filho de Muzio, que conquistou a cidade após uma longa guerra civil. A partir de então, seus descendentes governaram Milão e outras partes da Itália até o final do século XV. Os Sforza eram conhecidos por seu mecenato artístico, patrocinando artistas como Leonardo da Vinci e Bramante. Eles também foram responsáveis pela construção de muitas obras arquitetônicas notáveis, incluindo o Castelo Sforzesco em Milão. A família Sforza enfrentou muitos desafios políticos durante sua história, incluindo conflitos com outras famílias nobres italianas e disputas internas entre seus próprios membros. No final do século XV, eles foram expulsos do poder em Milão pelos invasores franceses e espanhóis. A influência política da família diminuiu significativamente a partir de então, mas seu legado cultural e artístico permanece até hoje.