A família Ashanti é originária do Reino Ashanti, que foi um dos estados mais poderosos da África Ocidental pré-colonial. A região da atual Gana, onde se localizava o reino, era rica em ouro e outros recursos naturais, o que levou a um intenso comércio com outras regiões do continente africano e do mundo. A dinastia Ashanti foi fundada em meados do século XVII, por Osei Tutu I, que unificou vários clãs e tornou-se o primeiro rei do Reino Ashanti. Sob seu reinado, o reino se expandiu rapidamente por meio de guerras e alianças com outros povos. A família Ashanti era considerada a aristocracia do reino e era responsável por governar diversas províncias e cidades. O rei Ashanti era considerado um líder espiritual e político, e seu poder era ampliado pelas leis e tradições dos antepassados. Durante o século XVIII, o Reino Ashanti enfrentou vários conflitos com outras potências da região, como os britânicos, que estavam interessados no comércio de ouro e escravos. As guerras continuaram até a assinatura do Tratado de Fomena, em 1874, que reconheceu a independência do Reino Ashanti. Com a chegada dos europeus na região, o Reino Ashanti entrou em declínio, e seu território foi incorporado ao protetorado do Reino Unido de Gana em 1896. A família Ashanti ainda é reconhecida como uma das famílias reais mais antigas da África e mantém algumas tradições e rituais ancestrais até hoje.