A família Trotski, também conhecida como Bronstein, é de origem judaica, com raízes na Ucrânia. O patriarca da família, David Leontievich Bronstein, era um rico fazendeiro judeu que possuía terras na região de Yanovka, na Ucrânia. Ele e sua esposa, Anna Lvovna, tiveram oito filhos, incluindo Lev Davidovich Bronstein, que mais tarde viria a adotar o nome político de Leon Trotsky. A família de Trotsky era profundamente envolvida com a política e a causa socialista. Seu pai, David, era um ativista político ativo e ensinou os filhos a lerem e escreverem em russa e iídiche. Em 1898, aos 19 anos, Trotsky juntou-se ao Partido Social Democrata da Rússia e tornou-se um dos principais líderes da Revolução Russa de 1917. Após a tomada do poder pelos Bolcheviques em 1917, Trotsky tornou-se Comissário do Povo para os Negócios Estrangeiros e, mais tarde, líder do Exército Vermelho. No entanto, sua discordância com a política de Stalin levou à sua expulsão do Partido Comunista e à sua deportação do país em 1929. Trotsky passou o resto de sua vida no exílio, vivendo em vários países, incluindo Turquia, França, Noruega e México. A família de Trotsky continuou a ser influente na política e nas artes. Seu filho, Lev Sedov, foi um importante ativista político e escritor marxista, e sua neta, Esteban Volkov, é uma renomada historiadora e escritora. A família também se destacou na literatura e na arte, com membros como Vsevolod Meyerhold e Anatoly Lunacharsky entre seus parentes famosos.