A família terapêutica é uma abordagem terapêutica que se originou na década de 1950, na Inglaterra. A ideia foi apresentada por uma equipe de psiquiatras liderados por Maxwell Jones, que trabalhava em um hospital psiquiátrico. Eles perceberam que o ambiente hospitalar tradicional não estava ajudando seus pacientes a se recuperar e decidiram criar uma abordagem terapêutica mais humanizada. A equipe de Jones criou um ambiente terapêutico onde os pacientes viviam juntos em uma casa em vez de ficarem isolados em celas. Eles eram encorajados a participar de atividades diárias, como cozinhar e limpar a casa, e eram incentivados a se comunicar abertamente uns com os outros. Essa abordagem terapêutica baseada em comunidade, conhecida como família terapêutica, foi um grande sucesso. Os pacientes se sentiram mais seguros e apoiados em uma comunidade e começaram a se comunicar e se relacionar de maneiras mais saudáveis. A abordagem da família terapêutica rapidamente se espalhou para outros hospitais psiquiátricos e clínicas em todo o mundo. Hoje, é uma das abordagens terapêuticas mais amplamente utilizadas para tratar uma variedade de condições psicológicas e comportamentais.