A família Staufen ou Staufer foi uma dinastia imperial alemã que governou o Sacro Império Romano-Germânico de 1138 a 1268. O nome da dinastia decorre da palavra alemã “staufen”, que significa “ascendência”. A origem da família Staufer pode ser traçada até a cidade alemã de Staufen im Breisgau, localizada na região da Floresta Negra, onde a família possuía um castelo desde o século IX. A ascensão da dinastia Staufer começou com o imperador Conrad III (1093-1152), que foi eleito rei da Germânia em 1138. O seu sobrinho, Frederick I (também conhecido como Frederick Barbarossa) (1122-1190), foi eleito rei em 1152 e foi coroado imperador em 1155. Sob o seu reinado, o Sacro Império Romano-Germânico atingiu o auge do seu poder e expansão territorial. Os Staufer eram conhecidos por sua política centralizadora e por tentarem fortalecer o poder imperial em detrimento dos poderes locais. Eles também foram patronos das artes e da cultura, apoiando poetas e artistas, como o famoso poeta Walther von der Vogelweide. Entretanto, a dinastia Staufer enfrentou diversos desafios. Frederick Barbarossa travou uma longa e sangrenta guerra contra as cidades italianas que se recusavam a reconhecer o seu poder. Ele morreu durante a Terceira Cruzada em 1190, e seu filho, Henry VI, enfrentou a oposição de poderosos nobres e da Igreja Católica. A dinastia sofreu um golpe decisivo em 1268, quando o último imperador Staufer, Conradin, foi executado por traição por ordem do rei Carlos I de Anjou. Com a morte de Conradin, a dinastia Staufer chegou ao fim.