A família Romanoff, também conhecida como a dinastia dos Romanov, foi a última família imperial da Rússia. A dinastia começou em 1613 com a eleição de Mikhail Romanov como czar da Rússia, após alguns anos de turbulência política e social. Ao longo dos séculos, os Romanov governaram a Rússia com mão de ferro, promovendo a expansão territorial, o crescimento econômico e o desenvolvimento cultural do país. No entanto, também enfrentaram desafios e crises, como a Revolta Decembrista de 1825 e a Primeira Guerra Mundial, que enfraqueceu o regime czarista e aumentou as tensões sociais. Em 1917, durante a Revolução Russa, a família Romanov foi deposta e presa pelos bolcheviques. Em julho de 1918, todos os membros da família, incluindo o czar Nicolau II, a czarina Alexandra e seus cinco filhos, foram assassinados em um porão em Ecaterimburgo. Após a queda da União Soviética em 1991, o governo russo iniciou uma investigação sobre a morte da família Romanov e em 1998 os restos mortais da família foram encontrados e sepultados em uma cerimônia oficial. Embora a família Romanov tenha deixado um legado duradouro na história da Rússia e do mundo, a tragédia de sua morte ainda é lembrada como um dos eventos mais sombrios e controversos da história russa.