A família organizacional é um conceito usado no campo da administração, que se refere à relação entre indivíduos e a organização em que trabalham, incluindo normas, valores, expectativas e padrões de comportamento que se desenvolvem ao longo do tempo. Sua origem é incerta, mas o conceito começou a ser utilizado na década de 1950 por pesquisadores que estudavam as organizações e como elas funcionavam. A teoria da família organizacional se desenvolveu a partir da ideia de que as organizações são compostas de pessoas que interagem entre si, e que essas interações podem ser parecidas com as dinâmicas familiares. A família organizacional pode ser analisada a partir de três perspectivas principais: a cultural, a estrutural e a psicológica. Na perspectiva cultural, a família organizacional é vista como um conjunto de valores, crenças e comportamentos que são compartilhados pelos membros da organização. Na perspectiva estrutural, a família organizacional é vista como uma estrutura social que é criada pelas interações entre os membros da organização. Na perspectiva psicológica, a família organizacional é vista como um sistema de relações interpessoais que influencia o comportamento e o desempenho dos indivíduos na organização. A teoria da família organizacional tem sido utilizada para entender a forma como as organizações funcionam, como elas se adaptam às mudanças e como podem melhorar o desempenho dos membros da organização. Além disso, a teoria da família organizacional também tem sido aplicada em áreas como a gestão de recursos humanos, onde é utilizada para desenvolver estratégias de motivação e engajamento dos funcionários.