A família Montezuma é uma antiga família nobre do México, que teve um papel importante na história pré-colombiana. A história dos Montezumas começa com o lendário fundador do Império Asteca, o guerreiro Tenoch, que foi escolhido para liderar um grupo de tribos astecas em busca de uma nova terra para se estabelecerem. Segundo a lenda, Tenoch viu uma águia empoleirada em um cacto no meio de um lago e interpretou isso como um sinal divino de que ali seria o local de sua nova capital. Assim, ele fundou Tenochtitlán, a cidade que se tornaria a capital do Império Asteca. A primeira figura histórica da família Montezuma foi Moctezuma I, que governou o Império Asteca de 1440 a 1469. Ele foi sucedido por seu filho Axayacatl, que liderou o Império Asteca em uma série de campanhas militares que expandiram seus domínios para o sul e oeste. Axayacatl foi sucedido por seu irmão Tizoc, que teve um reinado curto e pouco notável. O mais famoso membro da família Montezuma é Moctezuma II, também conhecido como Montezuma Xocoyotzin. Ele governou o Império Asteca de 1502 a 1520, durante o período em que os espanhóis chegaram ao México. Moctezuma II enfrentou dificuldades para lidar com a chegada dos espanhóis, que foram inicialmente recebidos com respeito e curiosidade pelos astecas. No entanto, a relutância de Moctezuma II em resistir aos espanhóis e sua aparente submissão a eles levou a uma revolta popular em 1520, durante a qual Moctezuma II foi morto. Após a conquista espanhola do México, muitos membros da família Montezuma sobreviveram e se adaptaram à nova realidade colonial. Eles mantiveram sua posição na sociedade mexicana e continuaram a ser uma família de destaque ao longo dos séculos. Hoje em dia, existem várias pessoas que afirmam ser descendentes diretos da família Montezuma, embora a autenticidade de suas reivindicações seja contestada por alguns historiadores.