A família Mortara é uma família judia italiana que ficou famosa pelo caso Edgardo Mortara em 1858. O patriarca da família, Salomone Mortara, nasceu em Gironico, na Lombardia, em 1783. Ele se casou com Marianna Padovani em 1806 e teve dez filhos. Em 1858, um dos filhos de Salomone, Edgardo Mortara, foi sequestrado pelo governo papal após ter sido batizado na fé católica por uma empregada doméstica. O papa Pio IX decidiu que era sua obrigação salvar a alma da criança e, portanto, a levou para ser criada em um mosteiro em Roma. O caso Mortara causou uma grande comoção internacional e muitos judeus e não-judeus protestaram contra a ação do governo papal. O caso também contribuiu para a crescente pressão pela emancipação dos judeus na Itália. Após a unificação da Itália em 1861, a família Mortara se estabeleceu em Turim. Eles continuaram a ser uma família influente na comunidade judaica italiana e mundial. Entre os descendentes mais famosos estão o filósofo e crítico literário Luigi Mortara e o escritor e jornalista Corrado Mortara.