A família Grabois é originária da Rússia, mais especificamente da cidade de Minsk, na atual Bielorrússia. Seu patriarca, León Grabois, emigrou para a Argentina em 1902, e lá se estabeleceu como comerciante. León teve quatro filhos: Emilio, José, Jaime e Julio. Emilio foi um dos fundadores do Partido Comunista da Argentina, e seus irmãos também se envolveram em atividades políticas de esquerda. Durante o governo peronista na Argentina, a família foi perseguida e exilada. Emilio foi preso e torturado, e depois de ser solto, partiu para a União Soviética, onde faleceu em 1969. Os filhos de Emilio, Juan Carlos e Marcelo, seguiram seus passos na militância comunista e foram presos durante a ditadura militar na Argentina (1976-1983). Juan Carlos foi sequestrado e desaparecido pelos militares em 1978, enquanto Marcelo foi preso e sobreviveu à prisão. Atualmente, a família Grabois continua envolvida em atividades políticas e sociais na Argentina, e é conhecida por suas posições de esquerda e defesa dos direitos humanos.