A origem da família Farhi remonta ao judaísmo sefardita, isto é, judeus que viviam na Península Ibérica e foram expulsos de lá no final do século XV. No início do século XVI, muitos deles migraram para o Império Otomano, estabelecendo-se em regiões como a Grécia, a Turquia e os Bálcãs. É provável que o sobrenome Farhi tenha sido adotado a partir do nome de uma cidade ou região de origem da família, mas não há uma informação precisa sobre isso. O sobrenome também pode ter origem no hebraico, significando "jovem", "menino" ou "filho". Entre os séculos XVIII e XIX, a família Farhi se destacou como mercadores e banqueiros no Império Otomano, estabelecendo importantes relações comerciais com países como a França, a Inglaterra e a Rússia. Eles também foram patrocinadores da cultura e das artes, apoiando a construção de sinagogas e incentivando a educação. No início do século XX, vários membros da família se mudaram para a França e outros países europeus, fugindo da instabilidade política e econômica da região. Durante a Segunda Guerra Mundial, muitos membros da família foram vítimas do Holocausto, mas outros conseguiram escapar e se estabelecer em diferentes partes do mundo. Atualmente, existem membros da família Farhi em países como Israel, Estados Unidos, Brasil, França, Inglaterra e Austrália.